Na passada 4ª feira houve uma iniciativa louvável organizada pelo Conselho de Arbitragem da AF Coimbra no sentido de dar a conhecer as recentes alterações das regras, assim como outros pormenores importantes na gestão do jogo e de tudo o que o envolve. Foram poucos os clubes presentes (6), mesmo assim bem mais que no Futebol de 11 (2).
Lembrem-se que revelar desconhecimento das "leis" não poderá servir desculpa ao longo da época, pois todos temos o dever de nos informar. Assim, e para ajudar, deixo alguns documentos que podem ser úteis para todos, agradecendo ao Conselho de Arbitragem a disponibilidade dos slides, os quais tomei a liberdade de também disponibilizar:
Lembrem-se que revelar desconhecimento das "leis" não poderá servir desculpa ao longo da época, pois todos temos o dever de nos informar. Assim, e para ajudar, deixo alguns documentos que podem ser úteis para todos, agradecendo ao Conselho de Arbitragem a disponibilidade dos slides, os quais tomei a liberdade de também disponibilizar:
Como alguém perguntou, a numeração a utilizar terá que ser de 1 a 15, até ordem em contrário por parte da AF Coimbra e as balizas terão que estar a partir de agora fixas ao solo, ou seja, não podem ser presas através da sua parte superior tal como acontecia em muitos pavilhões multiusos. Estas não são regras que influenciam o jogo propriamente dito, mas são de extrema importância em termos logísticos. Os equipamentos também terão a partir de agora de ser totalmente diferentes, não podendo haver camisolas, calções ou meias de cor semelhante.
Relativmente ao resto, há muitos pormenores e vale a pena "esmiuçar" os documentos. O destaque vai para alterações que não permitem que o G.R. seja utilizado para jogar livremente com os pés como até aqui, o final dos jogos após apito da buzina, a maior liberdade na marcação de reposições laterais, e na liberalização dos tacles. Esta última poderá tornar o futsal um jogo bem mais violento, pois os tacles passaram a ser permitidos, desde que se toque na bola antes de tocar no adversário, tal como acontece no Futebol de 11.
Relativmente ao resto, há muitos pormenores e vale a pena "esmiuçar" os documentos. O destaque vai para alterações que não permitem que o G.R. seja utilizado para jogar livremente com os pés como até aqui, o final dos jogos após apito da buzina, a maior liberdade na marcação de reposições laterais, e na liberalização dos tacles. Esta última poderá tornar o futsal um jogo bem mais violento, pois os tacles passaram a ser permitidos, desde que se toque na bola antes de tocar no adversário, tal como acontece no Futebol de 11.
10 comentários:
Só é pena é que a A.F.C. informe os clubes em cima da hora, sobre a numeração das camisolas, porque a maioria (para não dizer todas)das equipas já têm equipamentos comprados, ou encomendados. E agora... quem paga os prejuízos. As novas leis deveriam ter sido participadas aos clubes no final da pretérita época e não agora, a ama semana do inicio da época.
Quanto aos tacles, uma vergonha, estas leis foram de certeza feitas por alguém que não tem a minima noção do que é o futsal, alguma jogador ou treinador de futebol de 11, enfim...
Alguém me explique as novas regras do g.redes, para mim continua ainda mais confuso depois de ler as explicações AFC, ESPECIALMENTE NESTA - (excepto se ela tocar num
adversário ou acidentalmente num colega).
Caros anónimo,
1º A AFC poderia ter informado mais cedo mas nunca antes de 24 de Agosto pois foi a data do comunicado da Federação. Poderia sim ter feito como algumas das Associações que permitem que ao longo desta época se utilize numeração superior a 15. Pelo que foi dito na reunião, esta alteração está apenas dependente da vontade da Direcção da AF Coimbra...
Exemplo de Santarém (Comunicado n.º 22)
Indo ao encontro do interesse manifestado por diversos clubes nossos filiados, a Direcção da
Associação de Futebol de Santarém, intercedeu junto do Conselho de Arbitragem, tendo sido
acordado não pôr em prática, na presente época a recomendação da FIFA, onde aconselha a
que a numeração das camisolas dos jogadores de futsal e transmitido no C. O. FPF nº. 70.
No entanto chamamos a vossa atenção para o seguinte:
1 – Se porventura os clubes nossos filiados se qualificarem para uma prova do Nacional, surgirá
a necessidade de serem utilizados equipamentos em conformidade com a recomendação da
FIFA e publicada no Comunicado Federativo acima indicado.
2 – Esta determinação, e até informação em contrário, apenas vigorará na presente época.
Caro 2º anónimo,
Tornando isto simples, o GR após soltar a bola apenas a pode voltar a tocar no seu meio-campo após esta ter tocado no adversário ou acidentalmente num colega. A parte do acidentalmente é colocada para salvaguardar situações em que o GR defende e a bola toca num colega acidentalmente.
Relativamente a tocar a bola no meio-campo ofensivo, a regra é diferente para o lançamento de baliza. Em todas as outras situações o GR "limpa" após passar a linha do meio campo mesmo que a bola não tenha tocado no adversário, isto é, o GR apenas pode tocar a bola se estiver colocado no meio-campo ofensivo. No caso do lançamento de baliza apenas pode voltar tocar na bola, mesmo que no meio-campo ofensivo após esta ter tocado no adversário.
Abraçp
Querem acabar com o futsal,quem disse um dia que esta modalidade seria a mais rapida,sem paragens,bola cá bola lá,ataque contra ataque,cuidado meus senhores pois querem acabar com futsal ,senão vejamos: sabiam os srs. que a partir de agora quando há um golo o sr.arbitro aponta o golo no seu registo, corre para a linha do meio campo e assinala o nº do jogador que marcou o golo, mas o que é isto!!!!! imaginem um jogo com 15 a 20 golos o tempo que terá o referido jogo e por hoje fico por aqui....josé marques.
Bruno, podes-me por favor dizer, se possivel, onde está a alteração à lei do "tacle"? Já estive a ler e talvez por distração não a encontrei. Obrigado.
Quanto às alterações concordo que voltamos a caminhar sobre um abismo perigoso para o futsal. Sublinho aqui dois pontos:
1º na nova lei dos gr quando se coloca "toque acidental no colega" quem vai decidir? Os árbitros. Ora num lance pode haver diferentes interpretações, se na tv, mesmo com repetições, 2 pessoas têm opiniões diferentes... penso que se abriu uma janela muito perigosa!!
2º Voltamos à asneira de ser o árbitro a acabar com o jogo. Depois de termos concordado que a melhor alteração ao jogo tinha sido o fim do jogo após o toque da buzina, voltamos atrás e recolocamos a lei que vai determinar mais confusões e casos. Mas no futsal tal como no futebol parece que este desporto só pode sobreviver de casos. É triste, mas parece mesmo isso.
Sousa,
LEI 12 - FALTAS E COMPORTAMENTO ANTIDESPORTIVO
Faltas punidas com um Pontapé-livre directo
(...)
- entrar em tacle sobre um adversário
(...)
"Sobre um adversário" indica, que apenas é sancionado se tocar no adversário. Se não estou enganado, é assim.
no fundo não há grandes alterações... há coisas que foram melhoradas, outras que foram pioradas... mas começar já, antes de aplicar as regras, a criticar parece-me descabido... quanto ao facto de o árbitro acabar o jogo, o jogo acaba com a buzina... apenas é permitido que um remate feito antes da buzina tenha um resultado válido, tal como acontecia quando se prolongava o tempo de jogo para marcar um pontapé de grande penalidade ou um livre directo sem barreiras...
quanto ao árbitro vir ao meio-campo, não é assim tão grande a perda de tempo visto que os jogadores demoram sempre um bocado a festejar e a voltar ao seu meio-campo...
É isso no caso do Lançamento de baliza. Se for em qualquer outra situação o GR poderá voltar a tocar na bola no 1/2 campo ofensivo.
A grande incoerência destas alterações são as paragens de jogo que são impostas para sintéticas de golos/cartões exibidos, entre outras, que obriga o jogo a parar sempre algum tempo.
Para quem defende que o futsal tem de ser mais rapido, mais jogado e menos morto, não faz sentido.
Enviar um comentário