Ora bem, fui picado para fazer algumas referências ao abordado na passada sexta-feira e cá vai:
Primeiro gostaria de agradecer o convite que me foi endereçado pelo Núcleo (Na posição de Treinador / Blogger) para fazer parte de uma mesa com tão ilustres convidados (Árbitro: António Cardoso, Presidente Conselho de Arbitragem: Apolino Santos, Atleta do Instituto D. João V: Vitor Batalha e Moderador: Prof. Francisco Batista).
Devido à longa viagem, associada às más condições climatéricas cheguei depois da abertura da sessão, o que não me deixou ouvir as palavras do Sr. Olegário Benquerença e dos restantes elementos da mesa de abertura. Relativamente às questões abordadas, a sessão deu para o responsável do Futsal da AFC levar algumas notas que são apenas uma pequenissima parte de tudo o que terá que ser modificado no nosso futsal ... Parte das questões estiveram relaccionadas com a arbitragem, calendário competitivo e aprovação de campos. Relativamente à arbitragem, fiquei triste por ouvir que os àrbitros não querem trabalhar, uma vez que houve horas disponibilizadas em pavilhão na tentativa de se criar um centro de treino, tendo havido uma taxa de adesão muito baixa... A ideia era boa, espero que não desistam dela e que este aviso sirva para que numa próxima a taxa de adesão seja máxima.
Ainda neste tópico, foi abordada a insuficiente formação dos elementos da arbitragem em componentes de comportamento organizacional e de gestão tais como gestão de conflitos e liderança, por exemplo. Segundo as palavras do Prof. Francisco Batista, com as quais concordo inteiramente, Um àrbitro é um líder e máximo responsável de uma organização, à partida desorganizada, em que cada metade quer ganhar, querendo fazer vingar os seus interesses. O Sr. Olegário Benquerença ainda tocou no facto de ser importante aos àrbitros conhecerem a modalidade e não só as suas Leis, pois isso iria ajudar e muito na sua gestão do jogo. Mais pontos foram tocados, ficando os comentários abertos para outros que considerem relevantes.
Os calendários competitivos deram alguns pontos em que o grande ponto a reter é que estão muito mal elaborados e devem ser elaborados em conjunto com pessoas que percebam a modalidade, quem sabe os treinadores. Sem por um administrativo que faz aquilo há mais de 30 anos e que não passa pelas dificuldades no terreno. Ficou a nota para o responsável do Futsal da AFC levar pois espero que algumas verdades que foram ditas o tenham ajudado a que na próxima época as competições se possam chamar competições e não passa tempo, como são grande parte dos campeonatos na presente época.
Relativamente à aprovação de campos começou por se fazer referência ao facto de, ou não haver processo ou este estar mal organizado. Não deverá acontecer um campo ser aprovado e a meio do campeonato chegar-se à conclusão que não se poderão realizar lá mais jogos por falta de condições. Um àrbitro avaliar um campo e chegar à conclusão que não tem condições para a prática da modalidade, contradizendo alguém que o aprovou é grave. Um sinal de desorganização interna... Como exemplo disto foi dado o caso de Touriz e ainda o do Espinhal que parece estar em análise. Ficou-se a saber que praticar desporto em segurança na relva sintética só com calçado adequado, portanto como ninguém vai comprar sapatilhas só para jogar em 2 ou 3 campos, não haverá condições de segurança para que se pratique futsal em relva sintética, uma vez que o calçado normal de futsal não é adequado... Está posta em causa a integridade fisica dos atletas ao se praticar desporto naqueles campos com calçado desadequado. Sendo assim, não fará sentido realizar-se qualquer jogo de futsal em relva sintética, seja seniores ou camadas jovens. Nas Leis do jogo existe um ponto que permite que nas camadas jovens se alterem as dimensões, entre outros aspectos mas nunca essas alterações poderão colocar em causa a integridade fisica dos intervenientes... Ainda a semana passada um atleta dos Iniciados do Serpinense fracturou um pulso num campo desses... Foi um pulso... E se fosse mais grave, quem se responsabilizaria? Certamente o àrbitro, pois o calçado não seria o adequado. Ficou a nota... Jogar futsal em relva sintética não! A menos que seja com calçado adequado. Por vezes há tanta preocupação com a meia acima do joelho, a camisola por fora e esquece-se de algo mais importante como o calçado ou as condições de segurança do recinto... Lá por ter havido uma aprovação do campo (cujo processo deixa muitas dúvidas), é da responsabilidade de cada àrbitro zelar pela segurança de todos intervenientes...
Além disto algumas notas soltas que foram dando alguma considerações importantes para o futuro.
Ficou a conclusão de que a arbitragem tem muito a evoluir mas é uma pequena parte do problema. Há que dar valor aos àrbitros pois não é fácil ser maltratado fim-de-semana após fim-de-semana, jogo após jogo e muitas vezes sem razão. A nível distrital há situações bem mais graves a corrigir e mais urgentes para que o nosso Futsal possa tomar o rumo certo.
Tal como já estamos habituados, muitos falam, falam mas quando chega à hora não aparecem. Tirando os elementos da mesa, só um clube representado o que é grave. Quando há tanta critica a tanta coisa, principalmente a jogar à 4ª feira, calendários competitivos e arbitragem esperava-se a presença dos clubes em peso... Falar para jornais é fácil, criticar da bancada também, falar em blogs e como anónimos então é o prato do dia... Todos os que criticam perderam a razão ao não estarem presentes.
Primeiro gostaria de agradecer o convite que me foi endereçado pelo Núcleo (Na posição de Treinador / Blogger) para fazer parte de uma mesa com tão ilustres convidados (Árbitro: António Cardoso, Presidente Conselho de Arbitragem: Apolino Santos, Atleta do Instituto D. João V: Vitor Batalha e Moderador: Prof. Francisco Batista).
Devido à longa viagem, associada às más condições climatéricas cheguei depois da abertura da sessão, o que não me deixou ouvir as palavras do Sr. Olegário Benquerença e dos restantes elementos da mesa de abertura. Relativamente às questões abordadas, a sessão deu para o responsável do Futsal da AFC levar algumas notas que são apenas uma pequenissima parte de tudo o que terá que ser modificado no nosso futsal ... Parte das questões estiveram relaccionadas com a arbitragem, calendário competitivo e aprovação de campos. Relativamente à arbitragem, fiquei triste por ouvir que os àrbitros não querem trabalhar, uma vez que houve horas disponibilizadas em pavilhão na tentativa de se criar um centro de treino, tendo havido uma taxa de adesão muito baixa... A ideia era boa, espero que não desistam dela e que este aviso sirva para que numa próxima a taxa de adesão seja máxima.
Ainda neste tópico, foi abordada a insuficiente formação dos elementos da arbitragem em componentes de comportamento organizacional e de gestão tais como gestão de conflitos e liderança, por exemplo. Segundo as palavras do Prof. Francisco Batista, com as quais concordo inteiramente, Um àrbitro é um líder e máximo responsável de uma organização, à partida desorganizada, em que cada metade quer ganhar, querendo fazer vingar os seus interesses. O Sr. Olegário Benquerença ainda tocou no facto de ser importante aos àrbitros conhecerem a modalidade e não só as suas Leis, pois isso iria ajudar e muito na sua gestão do jogo. Mais pontos foram tocados, ficando os comentários abertos para outros que considerem relevantes.
Os calendários competitivos deram alguns pontos em que o grande ponto a reter é que estão muito mal elaborados e devem ser elaborados em conjunto com pessoas que percebam a modalidade, quem sabe os treinadores. Sem por um administrativo que faz aquilo há mais de 30 anos e que não passa pelas dificuldades no terreno. Ficou a nota para o responsável do Futsal da AFC levar pois espero que algumas verdades que foram ditas o tenham ajudado a que na próxima época as competições se possam chamar competições e não passa tempo, como são grande parte dos campeonatos na presente época.
Relativamente à aprovação de campos começou por se fazer referência ao facto de, ou não haver processo ou este estar mal organizado. Não deverá acontecer um campo ser aprovado e a meio do campeonato chegar-se à conclusão que não se poderão realizar lá mais jogos por falta de condições. Um àrbitro avaliar um campo e chegar à conclusão que não tem condições para a prática da modalidade, contradizendo alguém que o aprovou é grave. Um sinal de desorganização interna... Como exemplo disto foi dado o caso de Touriz e ainda o do Espinhal que parece estar em análise. Ficou-se a saber que praticar desporto em segurança na relva sintética só com calçado adequado, portanto como ninguém vai comprar sapatilhas só para jogar em 2 ou 3 campos, não haverá condições de segurança para que se pratique futsal em relva sintética, uma vez que o calçado normal de futsal não é adequado... Está posta em causa a integridade fisica dos atletas ao se praticar desporto naqueles campos com calçado desadequado. Sendo assim, não fará sentido realizar-se qualquer jogo de futsal em relva sintética, seja seniores ou camadas jovens. Nas Leis do jogo existe um ponto que permite que nas camadas jovens se alterem as dimensões, entre outros aspectos mas nunca essas alterações poderão colocar em causa a integridade fisica dos intervenientes... Ainda a semana passada um atleta dos Iniciados do Serpinense fracturou um pulso num campo desses... Foi um pulso... E se fosse mais grave, quem se responsabilizaria? Certamente o àrbitro, pois o calçado não seria o adequado. Ficou a nota... Jogar futsal em relva sintética não! A menos que seja com calçado adequado. Por vezes há tanta preocupação com a meia acima do joelho, a camisola por fora e esquece-se de algo mais importante como o calçado ou as condições de segurança do recinto... Lá por ter havido uma aprovação do campo (cujo processo deixa muitas dúvidas), é da responsabilidade de cada àrbitro zelar pela segurança de todos intervenientes...
Além disto algumas notas soltas que foram dando alguma considerações importantes para o futuro.
Ficou a conclusão de que a arbitragem tem muito a evoluir mas é uma pequena parte do problema. Há que dar valor aos àrbitros pois não é fácil ser maltratado fim-de-semana após fim-de-semana, jogo após jogo e muitas vezes sem razão. A nível distrital há situações bem mais graves a corrigir e mais urgentes para que o nosso Futsal possa tomar o rumo certo.
Tal como já estamos habituados, muitos falam, falam mas quando chega à hora não aparecem. Tirando os elementos da mesa, só um clube representado o que é grave. Quando há tanta critica a tanta coisa, principalmente a jogar à 4ª feira, calendários competitivos e arbitragem esperava-se a presença dos clubes em peso... Falar para jornais é fácil, criticar da bancada também, falar em blogs e como anónimos então é o prato do dia... Todos os que criticam perderam a razão ao não estarem presentes.
14 comentários:
Bom resumo daquilo que foi o coloquio :) Concordo com tudo o que foi dito, pena a pouca (quase nenhuma) comparencia dos clubes...
Grande abraço Bruno, e esperamos que na proxima epoca estas alteraçoes propostas sejam colocadas em pratica
Concordo inteiramente contigo Bruno, os clubes deveriam estar representados nessa reunião.
Pena não ter comparecido por motivos de trabalho, mas fiquei esclarecido com o que foi debatido, agora vamos esperar para ver no que dá.
Bruno,
Relativamente ao que foi dito sobre o calçado adequado, há um equívoco que necessita ser esclarecido. Segundo as leis de jogo de Futsal:
"Calçado - só serão autorizadas alpercatas de pano (lona) ou de couro macio, com sola de borracha ou outro material similar"
O problema que aqui poderá ser levantado não poderá ser o calçado mas sim a superfície de jogo:
"A superfície de jogo deve ser lisa, sem rugosidades e não abrasiva. Recomenda-se a utilização de pavimento em madeira ou material sintético, desaconselhando-se o cimento e o asfalto".
Penso estares a induzir em erro as pessoas e a indicar que estas deveriam usar chuteiras nesses campos mas tal não é permitido.
Em relva tens que usar sapatilha com piton obrigatóriamente, as quais estão conforme as leis de jogo. Acontece que quem joga futsal normalmente não utiliza sapatilhas desse tipo. Há duas soluções: Ou a AFC oferece sapatilhas próprias a quem vá jogar na relva ou proibe Futsal em relva sintetica. Depois do que se falou no coloquio não restam muitas soluções.
Por acaso esqueci-me, mas no Fut11/Fut7 normalmente os àrbitros fiscalizam a sola do calçado... Eu só gostava que alguém esclarecesse que calçado é permitido ser utilizado na relva sintetica.
Lamentável !!! Perfeitamente lamentável esta atitude do Sr. Presidente do Cernache ! Publicar as fotos de dois arbitros que terão apitado mal??? Eu sei que as fotos constam da pagina da Asssociação Futebol de Coimbra, mas o que o Sr Lapa fez é muito baixo !!!! Tudo isto é revelador do "mau perder" do Sr. Lapa...Enfim, agora eu já percebo porque o Cernache está para ficar nos Distritais de Coimbra....Trata-se de um "assassinio desportivo" de um jovem árbitro de 16 anos...Se eu pertencesse aos quadros de árbitros da Associação de Futebol de Coimbra, este Sr. Lapa não se voltava a sentar num banco de suplentes durante mais de 5 minutos.....Um Presidente coberto de ridiculo a culpar um miúdo de 16 anos pelos fracos resultados da equipa que dirige.....
mas em futsal isso não é permitido! resumindo... não pode haver jogos! mas vai-se chegar a almalagês, norton de matos e fazer o mesmo aos miudos? pois é complicado... há poucos clubes e se tiverem que pagar alugueres de pavilhoes vão-se os restantes!
Assassínio? Chamar-lhe-ia mais "suicídio". Um árbitro, que faz piretes para a bancada, que expulsa injustificadamente 3 jogadores, que acaba com o jogo a 2 minutos do fim, sem razão aparente, só pode querer o "suicídio desportivo". Pode-se tentar desculpar o árbitro com mil e uma razões, mas o facto é que ele fez tudo aquilo que eu escrevi. Em último caso, podemos discutir a velha questão de "educação VS genética", ainda assim, não me parece muito apropriado e também não estou para isso.
o campo do norton de matos nao tem condiçoes, disso todos nos temos noção, mas ja la estive e ate mm com sapatilhas de futsal se joga la e bem ;) o problema é se o jogo tiver k ser feito a chuva....
pois é que ha arbitros que dizem que se tiver a chover que o jogo se faz a mesma no norton de matos,uma vergonha só isso
Talvez também seja importante referir as razões que levam os árbitros a desistir. O facto de não terem progressão talvez seja uma das razões. Tudo bem que ganham uns "trocos" mas talvez a motivação não seja muita. Ao falar com alguns dos árbitros e ex-árbitros fiquei com a noção de que a progressão na sua carreira é condicionada ao tráfico de influências. Por exemplo, qual foi o último árbitro a subir para uma terceira que não fosse de coimbra? O núcleo de árbitros de Liceia já teve cerca de 30 árbitros no quadro da afc durante vários anos. Quantos subiram? Só 1 o Sr. Gustavo que hoje apita a 1ª divisão. Ora pois colocando-me na situação destes homens também desistiria. para quê o esforço? daqui não passam a não ser com "factor C" e mesmo assim dos bem grandes.
Outra questão que queria colocar a ti Bruno que tiveste presente foi se abordaram o facto do campeão do feminino não poder competir na taça pois esta competição calha no calendário da taça nacional. E se abordaram qual foi a resposta do responsável do futsal da afc.
Bem Sara relativamente a essa questão não foi abordada directamente estando no leque dos maus quadros comeptitivos que tivemos esta época em todos os escalões. Não há uma única prova que se diga que esteja a 100%... Há algumas sem qualquer nexo (camadas jovens por exemplo), havendo outras que apenas necessitam de ajustes... Esse é um dos pontos a rever na trapalhada em que estão as nossas competições. Daqui a uns dias vou fazer um post para obter sugestões e posteriormente se tentar fazer uma sessão de debate da qual espero que saiam algumas melhorias a efectuar nas nossas competições.
Mais uma nota que me estava a esquecer e foi ontem transmitido na AG... O campo do Tourizense não foi homologado, tendo o clube jogado a 1ª volta com o termo de responsabilidade que é preenchido no inicio de cada época... Algo que não deveria acontecer mas aconteceu... Ficou claro que daqui para a frente não haverá mais jogos em no campo de relva sintética de Touriz.
sapatilhas com pitons é totalmente proibido. como so se joga em segurança no relvado com sapatilhas de pitons e isso nao é possivel, tem que se jogar com sapatilhas. se nao da segurança, nao pode haver jogo.
Foi lamentável estarem apenas 2 clubes representados no coloquio. todos falam, todos sabem criticar quando nao se dá a cara. Na hora de ir e expor o que se pensa, ficam a ver 'televisao no sofá em casa'. Talvez o Vitória de Setubal que estava a jogar a essa hora. Foi o que se disse
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