quarta-feira, abril 15, 2009

Ideias para o Futuro

Neste post vou tentar dar uma visão muito geral sobre a reformulação dos quadros competitivos. Espero que vocês contribuam com criticas construtivas pois estou a pensar com o que for aqui acrescentado criar um blog para se debater o assunto. O objectivo do post é apenas criar o bichinho para que todos pensem naquilo que haverá a melhorar. O texto que se segue foi apenas um apanhado geral e certamente com o debate muito mais haverá a acrescentar e a reformular.
Espero que este post pique algum dos clubes a promover uma sessão de debate sobre o tema, sessão no qual poderíamos discutir o nosso futsal e as formas de o melhorar. Seja de Formação, Masculinos ou Femininos, é preciso é que alguém tome a iniciativa. Não serei eu certamente a pessoa indicada para promover tal sessão pois não tenho condições logisticas, nem o poder de com base nisto fazer algo junto da AF Coimbra. Somente os clubes que poderão obrigar a AF Coimbra a reformular os quadros competitivos. Um abraço e pensem nisto! :)

A Taça
Num novo modelo competitivo alteraria por completo forma de se fazer o sorteio da 1ª eliminatória, evitando assim que aconteçam coisas como uma equipa chegar à final-four sem jogar.
Assim, na 1ª eliminatória jogariam apenas o número mínimo de equipas para que na eliminatória seguinte estivesse um número potência de 2 (2, 4, 8, 16, 32 ou 64).
Tomando como exemplo a Taça Feminina em que há 12 equipas (11 tirando o Vilaverdense), com o modelo actual fica o Cova-Gala isento na 1ª eliminatória, passando mais 5 equipas, o que totaliza 6 equipas na 2ª eliminatória. Assim na eliminatória de acesso à final-four apenas jogarão 4 equipas das quais se apuram duas e as restantes duas serão apuradas sem jogar. Com o modelo que proponho, de 11 equipas jogariam 6 na 1ª eliminatória e 5 ficariam isentas. De modo a dar as 8 na 2ª eliminatória (2 apuradas + 5 isentas). Na eliminatória de acesso à final-four jogariam as 8 apuradas entre si para apurar as 4 finalistas. Penso ter mais lógica pois uma equipa ficaria no máximo isenta uma vez, algo que actualmente poderá não acontecer se o número de equipas em competição na 1ª eliminatória for impar e na 2ª se tiver que haver isentos.
Além disto há alguns pontos que considero interessantes, mas que carecem de grande debate:
1º - O facto de, sempre que na 1ª eliminatória não joguem todos os clubes, apenas serem colocadas em competição as equipas com ranking do ano anterior mais baixo. Ou seja, as recém-criadas e as piores classificadas na época anterior (ordem classificativa). Isto levaria a que um 8º ou 9º lugar na 1ª distrital, Honra ou noutro qualquer campeonato ganhasse maior interesse, pois contaria para o ranking da Taça no ano seguinte.
2º - Os jogos da Taça serem cronometrados e serem disputados a uma só mão em casa da equipa com pior ranking (tal como acontece na Taça de Portugal) até aos Quartos-de-Final, ou seja, apenas a eliminatória de acesso á final-four seria a duas mãos. No caso de o jogo ser entre equipas recém-criadas, contaria o sorteio para decidir quem jogaria em casa.
3º - Possibilidade de se fazer apenas um sorteio, saindo logo todo o mapa de jogos, tal como acontece no Ténis. É algo mais melindroso mas levaria certamente a que os clubes estivessem representados nesse sorteio único. É que neste momento é difícil aos clubes mais distantes da sede do distrito deslocarem-se a todos os sorteios da Taça… (Para quem acompanhou, um modelo semelhante ao que adoptei na Taça TOTOFUTSAL)
Relativamente aos sorteios, não se optando por esta fórmula, defendo que os sorteios de todas as eliminatórias devem ser marcados para a semana seguinte à data da realização da eliminatória anterior, de modo a não se estar muito tempo à espera da marcação de sorteios.

Os Regulamentos
Neste ponto temos o facto discutível da regra de obrigatoriedade dos 40x20. Se na altura até achei que levaria a que se evoluísse, neste momento já não penso o mesmo. Penso que devemos sim ter campos que respeitem as leis do jogo. Penso que esta regra não fará sentido enquanto a nível mundial se puder jogar em dimensões diferentes e inferiores. Trocaria esta regra pela obrigatoriedade de todos os jogos de seniores serem disputados em pavilhão e que as distâncias de segurança às vedações devam cumprir sempre o regulamentado. Nas camadas jovens deve-se incentivar ao uso de pavilhão, mas permitindo que se jogue noutros campos desde que não coloquem em causa a integridade física dos atletas e tenham as condições de segurança exigidas. A capacidade de adaptação a diferentes dimensões e características do terreno faz parte da formação dos atletas, sejam eles seniores ou jovens.
O 2º ponto vai para os jogos adiados devido ao mau tempo. O regulamento da FPF está bastante claro relativamente a encargos e indemnizações, pelo que poderia adoptar-se a mesmo estrutura, adaptando à nossa realidade. Poderia ser adicionada outra nota que é o facto de dar a possibilidade à equipa visitada de ir disputar o jogo de repetição a casa do adversário, evitando assim o pagamento de despesas de deslocação e alimentação ao adversário.
O 3º ponto vai para o regulamento disciplinar… Deveria ser revisto na sua totalidade pelo novo regulamento da FPF, mas este ponto talvez possa ser debatido posteriormente, uma vez que influencia também o Fut.11. Aqui haverá certamente aspectos a rever, tais como prazos para resolução de casos, casos que poderão deixar de carecer de processos disciplinares e terem uma tabela de penas (desistências após o sorteio e antes do inicio da competição), etc...
O 4º ponto vai para a disponibilização on-line das classificações e processos que as poderão afectar, assim como estado de processos disciplinares e possível data de resolução. Além disto os resultados de todos os sorteios deveriam também ser disponibilizados no dia seguinte à sua realização.

Os campeonatos de formação
Na formação vou dividir em dois grupos: os que têm Taça Nacional (Juvenis e Juniores) e os que não têm (Escolas, Infantis e Iniciados).
Nos Juvenis e Juniores penso que a criação de duas séries, sempre que o número de equipas seja superior a 11, é uma escolha acertada pois permite às equipas estarem sempre na luta por algo. A única questão a alterar é a segunda fase. Neste caso, como pretendemos que na Taça Nacional esteja a melhor equipa do distrito, e como no trabalho de formação a melhor equipa no final da época nem sempre é a melhor no inicio da época, defendo um modelo de Play-off à semelhança da 1ª divisão Nacional. De cada série apurariam os 4 primeiros que jogariam um Play-off a eliminar à melhor de 3 jogos. Numa série única apuraria os 8 primeiros. As restantes equipas disputariam uma Taça com uma denominação a adoptar. Após o apuramento de campeão fazia-se a Taça de Encerramento, a qual acompanharia as jornadas da Taça Nacional em questão.
Nos restantes campeonatos de formação um modelo com duas séries seria também preferivel, sendo que na 2ª fase em vez de haver Play-off a eliminar, poderia fazer-se mais ou menos como se faz agora mas com alguns ajustes:
1ª - Fazer uma série única de apuramento de campeão (por exemplo de duas séries de 10 equipas, apurar os 5 primeiros de cada série) e outra para a Taça de Encerramento. Para esta 2ª fase as equipas passavam com os pontos da 1ª fase referentes aos jogos entre as equipas apuradas. Isto levaria a que na 2ª fase as equipas de uma série apenas jogassem com equipas da outra série para fazer a totalidade dos jogos. Este modelo é já adoptado na 2ª fase do campeonato do mundo de Andebol. Na formação os miúdos motivam-se a jogar com diferentes adversários, e este modelo levaria a que numa época apenas jogassem duas vezes com a mesma equipa, em termos de campeonato, ao contrário das 4 vezes nos moldes actuais.

O Campeonato Feminino
Nos Femininos sigo a mesma politica dos Juniores e Juvenis, uma vez que há Taça Nacional. Play-off puro e duro no final da época de forma a apurar a melhor equipa nessa fase e possibilitar que as equipas durante a época tentem evoluir mais qualitativamente para no final estarem no máximo das suas capacidades. A Taça de Encerramento acompanharia também a Taça Nacional, havendo também uma competição para as equipas não apuradas para o Play-off.

A Honra Masculina
Aqui há duas questões, ou Play-off a sério ou então um modelo próximo da 3ª divisão. Se os Play-off trariam espectacularidade, o modelo de 14 equipas, semelhante à 3ª divisão preparariam melhor as equipas, em termos de volume de jogos para o campeonato que as espera. Colocando, para já, de parte o modelo de Play-off pois apesar de o considerar melhor em termos de espectacularidade estará distante do modelo da 3ª, sigo para o modelo de 14 equipas no qual introduziria algumas alterações, nomeadamente nas descidas. Uma descida directa mais o número de equipas que vier dos Nacionais, com troca com duas subidas directas e a introdução de um Play-off de manutenção / subida (à melhor de 3 jogos) no qual jogariam o 3º, 4º e 5º da 1ª distrital com as equipas classificadas na Honra em lugar de Play-out, ou seja, anteriores aos lugares de descida directa.
Isto iria permitir a muito mais equipas da 1ª distrital ascender á Honra, não de forma directa mas provando serem melhores que as que estavam na Honra e também colocar pressão sobre as equipas da 2ª metade da tabela da Honra, pressão existente na 3ª divisão.
Optando-se por um modelo de Play.off e continuaidade na Honra das actuais 12 equipas, só vejo duas hipóteses… Ou 4 + 8 ou 8 + 4, ou seja 4 a disputar o título e 8 a permanência, ou o inverso, sendo que 8 a disputar a permanência será o mais ajustado à nossa realidade pois poderão sempre descer 3, 4 ou 5 equipas, dependendo do número de equipas presentes nos Nacionais. Neste caso haveria sempre disputa de todos os lugares. Com 12 equipas apostaria numa descida directa mais o número de descidas dos nacionais a disputa de um play-off de manutenção entre o 3º e 4º da 1ª e as equipas da Honra classificadas em lugar de Play-out.

A 1ª Divisão Distrital
Na 1ª distrital duas séries sempre que possível ou série única. Com série única campeonato puro, com duas séries, uma 2ª fase à imagem do que escrevi para os campeonatos de formação sem Taça Nacional. Ou seja na 2ª fase apenas defrontariam as equipas da outra série, contando os jogos da 1ª fase entre equipas da mesma série.

A Evolução
Ora este é dos pontos mais críticos do nosso futsal. Evoluímos mas a curva está na fase descendente. O número de equipas diminui, os campeonatos correram esta época francamente mal e alguns deles sem verdade desportiva.
Tal como já disse anteriormente é preciso fazer algo para que na próxima época o número de equipas não volte a decrescer… Se na Formação e Femininos a migração para novos modelos é simples pois somente há uma divisão, migração que poderá ocorrer já em 2009/2010, em seniores masculinos não é assim tão simples. Aqui há duas opções, ou se aposta na transição para um novo modelo com base no modelo actual e corremos o risco de na próxima época haver um decréscimo de equipas, pois duvido que com tantos problemas haja motivação para que muitas continuem e mais apareçam… Principalmente para as equipas que se vem evolvidas em avanços e recuos e trocas de equipas… Além disso a verdade desportiva desta época está posta em causa, pois não será uma 2ª fase feita num mês que dará alguma verdade desportiva a uma competição ou uma 1ª distrital com uma substituição de equipa e jornadas por repetir quando já se está nas 3 jornadas finais. A juntar a isto há ainda a questão dos meios pontos que poderão decidir uma permanência ou uma subida, ou até um título de campeão. A optar por um modelo de 14 equipas, tal como já escrevi anteriormente, defendo na próxima época uma divisão única na qual se dê possibilidade a todas as equipas de disputar um lugar entre as que na época 2010/11 estariam na nova divisão de Honra. Um modelo a ser discutido e que dependeria certamente do número de inscritos. Seria uma forma de dar uma nova alma aos que agora chegam a já anseiam ir-se embora e tentar incentivar mais equipas a entrar. Já que temos que reformular, reformular por completo. Claro que se a opinião geral for de manter a Honra com 12 clubes e apostar num modelo de Play-off, esta reestruturação não fará qualquer sentido.

Fica aqui uma visão muito superficial de assuntos que devem ser debatidos entre todos, sem interesses, sem clubismos, apenas com o objectivo de se melhorar o Futsal. Mesmo correndo o risco de apelidarem alguma destas propostas de ridicula, aqui ficam. Agora deixem as vossas sugestões, criticas que espero construtivas.

18 comentários:

Anónimo disse...

"Neste caso, como pretendemos que na Taça Nacional esteja a melhor equipa do distrito, e como no trabalho de formação a melhor equipa no final da época nem sempre é a melhor no inicio da época."

A AFC não pensa assim.
Um de muitos equívocos.

João Alves disse...

Em meu entender os campeonatos de juvenis e juniores não podem nem devem ser disputados em duas séries distintas, deve existir apenas uma série jogando todos contra todos a 2 voltas.
Esta epoca por exemplo a serie A dos Juvenis tinha só 5 equipas, cada equipa fez apenas 8 jogos. A Academica chega à final do campeonato com 12 jogos. Esteve a maior parte da época sem competição. Ora este quadro competitivo leva á desmotivação total e completa não só dos jogadores mas tambem dos treinadores e dirigentes que trabalham uma epoca inteira para fazer meia duzia de jogos, assim nao vale a pena. Por exemplo, no dia 19 de Abril termina a época para as equipas que disputam a final-four da Taça e para o finalista vencido do campeonato, ou seja apenas se mantem em actividade o campeao distrital que acede à Taça Nacional do respectivo escalão. Eu por mim e enquanto dirigente responsavel pelos juvenis do Vilaverdense não estou na disposição de por aqui continuar na proxima epoca com este quadro competitivo. Para finalizar e como achega para o debate acho que estes escalões devem ter exactamente o mesmo tratamento e o mesmo quadro competitivo que tem o distrital feminino, harmonizando assim todos os campeonatos que dão acesso à disputa de Taças Nacionais. Salvaguardo aqui a caricata situação em que a equipa feminina do Vilaverdense se viu envolvida ao ser excluida da disputa da Taça Distrital.

Bruno Santos disse...

Caro João:
Quando disse um número minimo de 12 para se fazerem duas séries está em parte relaccionado com a questão temporal do campeão ter que estar decidido até meio de Abril. Uma série única com 13 equipas começa a deixar pouca margem para se fazer play-off. Mas são sempre números e modelos a serem afinados por quem conhece mais profundamente a realidade dos campeonatos em questão.
Relativamente aos modelos distintos, defendo-o apenas porque nos escalões sem Taça Nacional não há obrigatoriedade de o campeão ser discutido até meio de Abril, algo que poderá estender um pouco mais as competições.

Anónimo disse...

Penso que nunca se poderá realizar um play-off com equipas vindas de duas séries distintas, pois a partir de determinado momento podemos deixar de ter critério para definir por exemplo, qual a equipa que vai realizar 2 jogos em casa (no caso da situação à melhor de 3). Quanto mais nao seja... Isso poderá acontecer somente na final... Mas também poderá acontecer antes! Ou não?

Pois o critério mais justo para definir isso será precisamente o posicionamento que a equipa obteve na fase regular...

Se em determinado momento do play-off tivermos um confronto de duas equipas que ficaram ambas em 1º ou ambas em 2º na respectiva série... Como é que definimos isso? Com moeda ao ar? Com um jogo em campo neutro?... Não me parece...

Espero ter contribuído!
Um abraço, MF

Bruno Santos disse...

Ora ai está um comentário muito interessante e com o qual passo a concordar inteiramente! Até se poderiam arranjar critérios, tal como o número de pontos, golos, etc... Mas tratando-se de séries diferentes não seria justo.
Um abraço

Anónimo disse...

Bruno. quais os resultados desta quarta-feira? Ainda não sabes?

RP disse...

a minha ideia:

divisao de honra:campeonato com 16 equipas todas jogam entre elas.
o 1º é campeao e sobe de divisao
o 16ª,15º e 14º descem de divisao automaticamente.

1ª distrital:campeonato com os mesmos moldes do deste ano (mas organizado) onde na final four do campeonato disputa-se 3 lugares para a subida de divisao (ateraçao na final four: existe jogo de 3º e 4º classificado)

neste moldes poderá existir uma supertaça com o 2º classificado da honra (devido ao campeao estar a disputar o campeonato nacional) e o vencedor da taça no inicio de cada epoca...

simples e eficaz...

espero ter contribuido

JF do totofutsal disse...

As minhas sugestões:

HONRA
Divisao de honra masc.:
Campeonato com 14 equipas todas jogam entre elas. (casa e fora)
o 1º é campeao e sobe de divisao
o 14º 13º e 12º descem de divisao automaticamente.
Fazendo so devidos ajustes às descidas dos nacionais.

1ª DISTRITAL
1ª distrital masc.:
Campeonato com 2 series se hover no minino 10 equipas para cada serie, se não houver uma unica serie.
2 serires:
o 1º e o 2º sobe automaticamente e os restantes jogam entre si 3º contra 3º da outra serie, 4º contra 4º, etc... para definir a cçllassificação geral para eventual necessidade de colmatar desistêncioas na honra.

1 serie:
sobem automaticamente os 4 primeiros.

Este desenho de campeonato na 1ª distrital daria para que muitas equipas pudessem passar pela honra.

SUPERTAÇA
Concordo com o RP relativamente a uma supertaça.
vencedor da taça vs segundo classificado da honra
se o vencedor da taça for o 2º classificado da honra, será o clube classificado imediatamente a seguir.

TAÇA
Todos contra todos em dois jogos (casa e fora) sendo que ficariam isentos na 1º eliminatória, se houvesse necessidade o n.º de equipas necessárias para que na 2º eliminatória ninguem ficasse isento.
Terminaria a taça com a disputa da Final Four.


Relativamente aos outros escalões darei a minha opinião mais tarde.

Penso que esta sujestão é directa, simples e não deixa duvidas.

UM GRANDE ABRAÇO A TODOS...

Anónimo disse...

bruno em relação à taça feminina ela deve contemplar 12 equipas e não 11 uma vez que todas as equipas têm direito a participar. a não participação do campeão é mais uma aberração desta associação.
em relação ao quadro competitivo, se o mesmo contemplar 12 equipas talvez se pudesse fazer playoff com os 4 primeiros em que jogavam 1º contra o 4º e 2º contra o 3º à melhor de três jogos. as restantes 8 equipas podiam realizar a primeira eliminatória da taça a duas mãos. assim não havia grandes paragens para nenhuma das equipas. é só uma ideia.
cumprimentos.

Anónimo disse...

A supertaça deve ser sempre disputada entre o 1º classificado da honra e o vencedor ou o finalista vencido da Taça. Para que isso aconteça basta fazer o jogo no final da época, como acontece na distrital de Aveiro, onde a época termina com a disputa da supertaça.

Anónimo disse...

Exmºs Srs da AFC

Agora a vossa prestação em prol do Futsal no nosso distrito já é conhecida no País inteiro. Para quem é amador, acham os Srs que é perfeitamente razoável, tanto o tempo que demoraram a decidir (ainda que possam ter que voltar com a palavra atás) os processos disciplinares, como razoável também para vós parece ser, obrigar todas as equipas da Honra a jogar à 4ª feira e sábado não é??? Muito razoável sim meus Srs.... Esta situação irá dar entrada JÁ tanto na FPF assim como na UEFA e FIFA. Todos nós estamos cansados de tanta incompetência, abusos de poder e de tantas outras coisas que seguiram em documentos fundamentados. Deveriam pelo tempo que vos resta, publicamente, enviar um pedido de desculpas a todos os que de uma forma ou outra tentam e sempre tentaram que o Futsal em Coimbra fosse digno, e, tal não é, unica e exclusivamente por VOSSA culpa.
Para que possam ter a ideia do que falo poderão consultar para já a noticia Nacional da nossa querida divisão de Honra no site www.futsalglobal.com
Cumprimentos

Anónimo disse...

Por favor, duas séries não!!!!!!!
Foi por aí que tudo começou, a invenção...
Na minha opinião tem muito mais interesse para os atletas jogarem contra todas as equipas a duas voltas, senão vai sempre haver a discussão de que uma das séries é forte e a outra não.
Face ao número de equipas que é provavel haver na 1a distrital penso que se devia fazer apenas uma serie tal como na honra!
Para o ano devo estar a jogar na 1a distrital e gostava mesmo que assim fosse, penso que 2 series não tem grande lógica e é desmotivante ter um campeonato tão curto.
Abraço

Anónimo disse...

penso que no limite a haver mais de 20 equipas na 1ª divisao(acho um pouco irreal com esta associçao que temos) se fazer mesmo uma 2ªa divisao,menos que isso campeonato normal a duas voltas,porque permite mais jogos e uma maior aprenizagem\oportunidade de jogar e saber jogar

ACardoso disse...

Caro Sr. Bruno Santos:

Tenho assistido impávido, umas vezes mais que outras, é facto, aos "debates" apadrinhados por si neste SEU espaço, sublinho, SEU espaço. Não me considero num plano supra, relativamente aos demais, mas procuro ser bastante mais que um anónimo, debitando umas guerrinhas de alecrim e manjerona, mas também não me julgo tão distante da discussão em causa. Até porque de uma coisa poderão estar certos, e desafio quem o pretender, tête-à_tête, submeto-me a analisar quem terá dado ao Futsal mais do que eu. E como em tudo o que é desporto ou lhe está arregimentado em espírito, posso ganhar ou perder... "Et pour cause", julgo-me no dever de fazer uma pergunta, objectiva:

- Quanto mais tempo vos pretendeis iludir, debatendo em surdina ou em blogs (grande mérito, mas valor jurídico nulo), o futuro do Futsal?

Excelente fim de semana desportivo para todos, ACardoso

Anónimo disse...

Cardoso estas ai a mostrar a tua conversa e o que tens a dizer dos arbitros do miranda-serpinense que andaram a dar autênticas lições de palhaçada e no final vamos ver os castigos e estão la conclusões que nunca deveriam ter sido tomadas.Tu como observador pensa bem o que é que aqueles gajos andam la a fazer porque são pessoas como eles que estragam o futsal,apodrecem este campeonato

Pedro Rocha DomusNostra disse...

Bem não tive tempo de ler todo o Artigo, nem sequer todos os comentários, mas parece-me bem, e poderia até partir da AFCoimbra, essa reunião/debate pelo Futsal em Coimbra.

Uma coisa eu tenho a certeza
somos cada vez menos carolas e cada vez ha menos dinheiro
pra quem se tem de dividir por dois ou mais escalões, ter campeonatos k começam em Finais de Agosto e terminam em Junho, confessamos k é muito puxado, quer financeiramente quer pessoalmente.
onde temos tempo pra fazer algo mais...
independentemente dos esquemas todos k se tenham, até posso defender k se volte atras na regra dos 40x20, mas teremos de ser muito mais exigentes então com os pisos apresentados.
Em Aveiro, nem na formação se joga no cimento...
os Campeonatos de Juniores e Juvenis são ao cronometro...

Na minha opinião a época deveria ser de finais de setembro a finais de Abril
depois as equipas que ficam fora de nacionais e finais da taça k se organizem e façam por ex mini torneios

Pedro Rocha DomusNostra disse...

Mais:
e de contas bem simples

Divisão Honra
14 equipas todos contra todos
sobe o mais regular isso sim é o campeão.

a ideia de fazer um min campeonato entre os últimos a não descer da honra e os primeiros a não subirem não é de toda descabida mas não vira complicar muito um esquema que se quer simples.

1ª divisão, femininos e formação
só se fossem menos de 12 equipas inscritas é que se faria uma serie única,
caso contrario duas series, e os 3 ou 4 primeiros de cada serie disputariam uma serie única final todos contra todos a duas mãos e acabava-se com as historias das series mais fortes ou mais fracas

PARA QUE COMPLICAR O K É TÃO SIMPLES... acho eu ...

Bruno Santos disse...

Caro ACardoso vou tentar responder à sua pergunta, apesar de já o dizer no post. Até alguém assumir o condão de sentar todos os intervenientes à mesma mesa. Alguém que tenha acima de tudo condições logisticas e as queira fazer usar. Falo de clubes principalmente, visto serem os mais interessados, a menos que prefiram a acomodação. Não considero estas discussões inuteis pois certamente algumas levam-nos a repensar algumas ideias.
Um abraço